Já nos meus primeiros anos de dança, assisti um documentário no Natgeo sobre a vida desta bailarina egípcia chamada Lucy. Sua infância pobre e sofredora foi vencida através da dança, Lucy saiu do getto para brilhar nos palcos e nas telas de cinema.
Segundo Hanna Aisha- "Lucy misturava passos de dança e muitos perguntavam se era uma atriz ou uma dançarina. Ela respondia que esta era uma pergunta errada, e dizia que havia algo dentro dela, que não podia ser separado. A arte é uma totalidade, e não pode ser dividida. O artista, o ator principalmente, deve ser competente em cantar, não o tarab, que é completamente diferente, mas em cantar em ritmo, em movimento... e em dançar, se isto requerer dele, dizia Lucy. Dançar é minha prioridade. É o que eu nasci fazendo... Dançar tem que vir primeiramente, depois atuar e então cantar. Eu amo todos os três, me amo em todos os três e graças a Deus, me realizo em todos o três".
Lucy foi considerada uma alma nova em Alexandria, foi reconhecida por vários papéis importantes no cinema, e deu aulas de dança nos Estados Unidos. Hoje, Lucy é dona do Cabaret Parisiana, e continua com a mesma simpatia e sorriso encantando seu público eternamente.
Sou fã da Lucy não só pela sua dança, mas também pela sua história de vida, é um desperdício deixar de estudá-la, pois ela é uma mistura melhorada do despojamento de Fifi Abdo com os micros movimentos de Dina.
Com vcs Lucy ;)
8 Comentários
Acho que Lucy é esquecida aqui no Brasil. Mas não no Egito. Tem várias bailarinas e professoras maravilhosas lá, que não são conhecidas aqui. Exemplo, Diana Tarkhan (tem no youtube, vais achar). Ela fez sucesso na Alexandria por quarenta anos, e esteve no Brasil dando dez horas de curso em Abril deste ano. O tanto que minha dança progrediu depois dela me espanta. Vi uma série de vídeos de grandes mestras egípcias, incluindo Randa, e vi que o espaço e importância dado a Diana é tão grande quanto o das que são famosas aqui como a Dina e a Randa. Por aqui ela é desconhecida.
ResponderExcluirCom a Lucy tenho paixão antiga, tive a sorte de ter uma professora que estudou com ela e me deu acesso a muitos vídeos da Lucy que eram inéditos no Brasil. Sinto orgulho de deixar aparecer, pelomenos um pedacinho do que aprendi sobre ela em qualquer dança que eu faça.
Em tempo: Parabéns pelo blog, informação farta, suscinta e em linguagem acessível!
Oi Rubi, brigada pelo seu comentário!
ResponderExcluirEra exatamente isso que queria dizer, infelizmente aqui no brasil o povo é preguiçoso, quase ninguém tem a iniciativa de pesquisar ;)
Um bjão
A Lucy realmente não é tão popular por aqui, mas acho que é pq a maioria só estuda "o que está na moda" , e é por isso que podemos ver clones e clones por aí ! A verdadeira essencia parece que tem ficado pra tras...uma pena ...e sorte de quem pesquisa com a mente aberta!
ResponderExcluirobs ! essa é a primeira vez que visito seu blog ! Adorei ! parabéns !!!
Oi Kareemah tdo bem? brigada pela visita e pelos comentários ;)
ResponderExcluirAssino em baixo, Lucy realmente não é uma das bailarinas egipcias da moda, é triste perceber que as pessoas ainda vivem na ilusão de "produção repetitiva da massa do ventre"
um bj
Que legal ver esse post. Também amo muito a Lucy, apesar de me entristecer ao ver seus vídeos mais recentes (que, na verdade, não são mais tão recentes assim). Costumava ser uma bailarina delicadíssima, com uma leitura musical sofisticada.
ResponderExcluirBeijo!
Oi Roberta, tdo bem?
ResponderExcluirBrigada pelo seu comentário :)
Um bj
Publicado agora mesmo no meu Instagram de dança estefaniamahin.dance
ResponderExcluirÉ preciso resgatar a essência da dança do ventre aqui no Brasil ❤️
Lucy do que?
ResponderExcluirNome na dança do ventre