Por diversas vezes tentei entender o que prendia minha dança. Era incrivel, quando dançava sem ninguém ver, sentia a dança realmente acontecer mas, bastava entrar no palco que o rendimento beirava os 55%. Depois de várias conclusões, a verdadeira resposta chegou à pouco tempo atrás.
No passado era mais ou menos assim que pensava:
O Rato e o Monge
(Tradição Budista)
Sentado em sua caverna no meio d eum bosque, o monge meditava, imóvel. Tudo era silêncio e quietude. Mas de repente um camundongo, de olhinhos aflitos, tentando atrair-lhe a atenção, pôs-se a roer-lhe a ponta da sandália.
Interrompido na contemplação pelos caprichos de um insignificante rato, o monge impacientou-se:
- Quem pensa que é, para assim perturbar minha contemplação?
- Estou morto de fome - respondeu o rato.
- Fora daqui, animal estúpido. Estou prestes a realizar minha união com Deus! Como ousa perturbar-me nessa hora? - disse o monge, com um gesto hostil.
O rato encolhe-se todo e retrucou:
- Quanto pretensão! Querer a unidade com Deus, quem não consegue ser uno comigo.
Eu queria que queria a qualquer custo entrar em contato com o meu divino feminino, a vontade dessa união era tão grande que não percebia que eu mesma impedia a união, eu era o murro; Assim como no simbolismo de Ganesha, precisava controlar meus desejos, meu ego. Vou confessar que estou no começo da caminhada, mas sei que um dia chego lá!
Quer caminhar comigo? Então prepare-se para uma "guerra", nossas armas serão: meditar, meditar, meditar; Só atráves da meditação conseguimos nos livrar das amarras.
1 Comentários
Profunda essa refexão,essa pergunta deixada no ar pelo rato!
ResponderExcluirE vamos meditar sobre!
Beijos,linda :)