Através dos arquétipos¹ podemos entender melhor nossos desafios, assim como na vida, a dança do ventre é recheada de arquétipos.
Para citar alguns:
Grande mãe - professoras que têm a tendência de tratar as alunas como filhas ou alunas que inconscientemente querem ser tratadas como filhas.
Herói - bailarinas que a todo custo querem vencer.
Dragão - bailarinas, professoras ou alunas que adoram "devorar" umas as outras.
Dragão - bailarinas, professoras ou alunas que adoram "devorar" umas as outras.
Contudo hoje não vou comentar sobre estes arquétipos, no pequeno grande mundo da dança do ventre, as deusas e a busca do feminino são assuntos recorrentes, então vou primeiro comentar o arquétipo da Deusa: Mulher-Perséfone, Mulher-Deméter, Mulher-Ártemis, Mulher-Atena, Mulher-Afrodite, Mulher-Hera, Mulher-Héstia.
A dança do ventre por si só já exalta em nós, um dos aspectos da deusa, porém esse aspecto precisa ser entendido e compreendido.
Toda essa facilidade no encontro com o feminino sagrado, gera muita confusão pois muitas trabalham o feminino na dança através somente do externo (em ser bela), a dança pode e deve ir além disso. Somente quando aprofundarmos o estudo, a análise, a crença e o aprendizado podemos dizer que a dança pode ser uma das ferramentas que resgatam o feminino sagrado.
Fique atenta, o simples fato de praticar a dança não significa trabalhar o verdadeiro aspecto da deusa, do feminino, para isso você precisa querer ir mais afundo.
Fique atenta, o simples fato de praticar a dança não significa trabalhar o verdadeiro aspecto da deusa, do feminino, para isso você precisa querer ir mais afundo.
Os mistérios da mulher estão no corpo e na psique. Yogini.com
¹O arquétipo constitui um dos conceitos básicos da teoria junguiana e expressa a existência de uma energia psíquica primordial, que está presente como potencial inerente a toda raça humana.
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