A vivência e a arte

Quando o assunto é a dança do ventre como forma de arte corporal, o céu é o limite! Criar, desenvolver e executar novos arranjos, figurinos e estilos são o conceito que denomina a evolução da dança e seu desprendimento com as raízes. A dança do ventre deixa de ser forma de expressão do feminino e passa a ser vista como ferramenta de arte.

Tenho isso bem definido em minha mente, uma coisa é a dança como apresentação de arte, outra coisa é a dança como vivência do feminino e sua utilização ritualística (e "correndo" pela lateral ainda temos as danças folclóricas). Muitas bailarinas, professoras e alunas dizem que essa separação não existe, contudo afirmo que sim, existe e a sua confirmação é, na realidade muito simplória:

A presença da preocupação, muitas vezes exagerada com a estética tanto de movimento quanto corporal na dança como apresentação de arte comprova a ausência da vivência do feminino. Vivenciar o feminino é aceitar, respeitar, admirar e nunca padronizar as multiplicidades das formas, jeitos e estilos de cada mulher.

Deixo claro que não sou contra a dança como arte, alias sou fã de várias artistas-bailarinas, apenas escolhi para minha vida a dança vivencial. E você o que escolheu?



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